dezembro 04 2025

Sócio Diego Miguita comenta movimento bilionário de empresas para se adequar à nova tributação de dividendos em reportagem da Forbes Brasil

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Com a recente aprovação da reforma do Imposto de Renda e a sanção da Lei 15.270/2025, que reintroduz a tributação sobre dividendos e lucros distribuídos a pessoas físicas, empresas em todo o país intensificaram um movimento estratégico para se adequar ao novo cenário tributário e reorganizar suas estruturas societárias e financeiras.

Em entrevista à Forbes Brasil, o sócio Diego Miguita analisa os impactos da nova regra sobre a dinâmica corporativa e destaca os principais fatores que têm orientado as decisões de mercado neste período de transição.

Antecipação de dividendos e pressão sobre o fluxo de caixa

Segundo Miguita, a necessidade de aprovar e distribuir os dividendos referentes a 2025 até 31 de dezembro, a fim de garantir isenção, ampliou significativamente o volume de deliberações societárias neste fim de ano. Embora legítimo e previsto em lei, esse movimento impõe pressão relevante sobre o fluxo de caixa das companhias, sobretudo daquelas com maiores demandas de reinvestimento ou menor liquidez. Empresas de menor porte são particularmente sensíveis a esse ajuste.

Impactos para investidores e efeitos sobre estratégias corporativas

A combinação entre a nova tributação e a antecipação de proventos alterou a relação entre empresas e investidores. Para os acionistas, a medida representa a oportunidade de receber rendimentos sem a incidência da nova alíquota. Já para as empresas, especialmente as de capital aberto, a decisão pode resultar na repatriação de lucros acumulados, influenciando estratégias de expansão, alocação de recursos e, potencialmente, gerando volatilidade no câmbio.

Período de transição exige planejamento tributário e societário

De acordo com Miguita, a adaptação ao novo modelo vai além de decisões pontuais. A transição requer planejamento tributário e societário robusto, revisão das políticas de distribuição de resultados e análise cuidadosa dos impactos contábeis da mudança legislativa. Para o sócio, esse é um momento estratégico para que empresas e investidores reorganizem processos, mitiguem riscos e construam modelos mais eficientes para o ciclo que se inicia a partir de 2026.

Leia o conteúdo Forbes Brasil na íntegra.


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